terça-feira, 20 de outubro de 2009

A “CORAGEM DOS INOCENTES”

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Confie no SENHOR de todo o seu coração e não
se apoie em seu próprio entendimento;
Reconheça-o em todos os seus caminhos, e
ele endireitará suas veredas.
Provérbios 3:5-6.

Talvez uma das demonstrações mais convictas de confiança venha das crianças quando se jogam ao ar para que o pai ou outro adulto as segure. Ela corre; pula de qualquer altura... e quando ela salta, o faz com força; e no ar – em plena queda livre – ela não está tensa, e não se prepara para a chegada ao chão. Ao contrário! Ela tem um sorriso no rosto e por vezes, gargalhardas de fazer sumir o fôlego. Por quê?! Afinal a reação mais natural de quem pula é se preparar pra chegar ao solo... Mas, a criança sabe que vai ser amparada antes disso!

Infelizmente quando crescemos o peso do corpo não permite mais certas brincadeiras como essa! Já se imaginou fazendo isso hoje?
Mas não é só o peso corpóreo que nos impede. Crescemos, amadurecemos e perdemos muito da inocência típica das crianças. As experiências que acumulamos, e o maior entendimento sobre as coisas da vida muitas vezes nos levam a tornarmos mais céticos, desconfiados, acreditando mais nos que já conhemos do que naquilo que ainda não experimentamos ou examinamos bem.
E algumas vezes isso nos prejudica no relacionamento com nosso Deus, “o PAI nosso que estais no céu”. Passamos a nos basear nas experiências que tivemos, e na nossa maneira de entender as coisas, e com o tempo, a coragem dos que ignoram os riscos e ‘saltam’ passam a nos parecer loucura.
Dizemos que confiamos em Deus, mas muitas de nossas práticas desmentem nossas convicções. Pois nos preocupamos com quase tudo! O que vou ser quando ‘crescer’? Qual rumo da minha vida? Onde vou trabalhar? Vou me casar? Com quem? Terei filhos? Serei bem sucedido na vida? Entre outras tantas.
Neste momento, pare e pense em uma preocupação sua. Não deve ser tão difícil.
(...)
Pensou? Pode ser mais de uma... vamos lá.
(...)
Não importa qual tenha sido. Deus tem o controle sobre ela!
E teoricamente sabemos disso. Mas porque continuamos tensos pelas preocupações?
Oramos e entregamos o problema a Deus, mas ... acessóriamente ... e sem perceber, traçamos técnicas para resolvermos sozinhos, caso ... Mas a despeito disso, o Deus que criou este mundo e ressussitou Jesus nos ama e tem cuidado de nós.
Peça a Deus que o ensine a confiar mais nEle do que no seu próprio entender das coisas naturais, como o pai do menino endemoniado desde a infância: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”(Marcos 9:24) até que possamos testemunhar como o salmista: “Aos seus amados ele dá enquanto dormem." (Salmos 127:2b). Pois assim como o pai ou mãe, ao pé de um berço, ‘velando’ o sono do filho, mais ainda é o SENHOR para conosco, e ele não dorme nem descança!
Deus nos abençoe e ajude-nos.

PS.1: sugiro essa música: http://www.youtube.com/watch?v=gtUU_50DW1A
PS.2: Talvez o termo “inocência das crianças” pudesse ser substituído por um com menos caracteres: “fé”.
Patrick Pina
 

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