segunda-feira, 15 de junho de 2009

“Pára tudo!”

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“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens, e reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” Fp 2: 5-11

A correria do dia-a-dia, compromissos inadiáveis, a luta contra o relógio, o desespero por mais um título, mais conhecimento, mais informação, mais dinheiro, mais prestígio, menos tempo para descansar, acalmar a alma e ouvir o próprio corpo, as emoções.

Muitas vezes nos escondemos atrás de tantas máscaras, que nem nós mesmos nos reconhecemos mais. Perdemos a ingenuidade da infância, a alegria de viver, e parece que sempre nos lembramos com saudades do passado, com a impressão que o presente é bem mais pesado e que dias felizes e leves nunca mais voltarão.

Esse universo de loucura e alucinações, o ritmo desenfreado de informações tem nos viciado e nos prendido e seduzido de tal forma, que fica impossível gritarmos do mais profundo do nosso ser: CHEGA!!! Seria como ir na contra-mão do futuro, no sentido oposto da sociedade...
Será que teríamos coragem de largarmos tudo por Jesus?

Lembrei de como o poder indecifrável das palavras e dos gestos de Jesus pôde convencer jovens judeus, na flor da idade, malucos por aventuras, com famílias estruturadas, negócios estabilizados, a abandonar tudo para seguí-lO. Que loucura! Seguiram no escuro um homem sem poder político notório e sem identidade visível. Deixaram barcos, casas, amigos e o seguiram sem direção. Ele não lhes deu dinheiro, não lhes deu conforto, não lhes prometeu nenhum reino aqui na Terra. Que experiência! Quantos riscos! Que vexame!

Perderam tudo e, por fim perderam o homem que os ensinou a amar crucificado num madeiro. Morreu sem heroísmo, morreu em silêncio, encerrou seu fôlego amando e perdoando. Após sua morte, o grupo poderia ter se dissipado, mas o Espírito Santo os invadiu. Tornaram-se mais fortes depois do caos. Difundiram para o mundo a mensagem que tinham ouvido.

Deram as lágrimas, a saúde, seu tempo, enfim tudo pela humanidade. Amaram desconhecidos e se entregaram por eles. Por causa dessa mensagem dada por simples e humildes jovens, o mundo hoje depois de séculos, comemoram Natal, Páscoa,... Esses jovens abalaram o mundo por não terem ficado calados. Hoje, recebemos e cremos nessa mensagem confortavelmente, sem nunca imaginar o que foi dormir no relento, passar humilhações, prisões, terem sua imagem esculhambada. Perdemos a sensibilidade, esquecemos e nem percebemos o stress que seus seguidores passaram: medo de serem apedrejados, angústia de tentarem explicar o inexplicável.
Que coragem eles tiveram de aceitar o convite do CHEGA!!!

Um dia, li uma frase que me marcou: “Alguém pode rasgar sua pele sem que você permita, mas jamais poderá invadir seu pensamento se você não permitir. Não se permita ser invadido. Somos o que somos.” E, quem nos fez foi Deus, Ele sempre faz o melhor.

Que tenhamos coragem para ouvir o CHEGA de Deus e colocá-LO em primeiro lugar em nossas vidas, entregando todos nossos desejos, sonhos, enfim o nosso coração em Suas mãos. E, que nunca fechemos nossas bocas para proclamar sua boas novas, para que todo joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus é o Senhor. Que o nosso maior desejo seja o de louvar o Seu Santo Nome e adorá-lO em espírito e em verdade e Sua paz que excede nosso entendimento nos invadirá e fará grandes coisas em e através de nossa vidas...

Deus nos abençoe.
Por Ana Paula Sanossian de Pádua.
 

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